Cafeína
Como cortes na Selic, é hora de apostar em fundos de tijolo?
Segundo estudo da XP, o IFIX historicamente apresentou retornos mais expressivos em ciclos de cortes da taxa de juros e a modalidade “tijolo”tende a ser mais beneficiada. Entenda, no Cafeína.
Um estudo da XP que aponta que o IFIX (que é o índice que acompanha a performance dos fundos imobiliários mais líquidos da B3) costuma apresentar um movimento contrário ao da Selic. Quando o cenário é de juros em alta, os fundos imobiliários tendem a apresentar desempenho menos favorável, e o contrário também acontece. E nesse caso, mudanças na taxa selic podem afetar o interesse dos investidores em fundos imobiliários e, portanto, o desempenho do indicador do setor.
E segundo a analista Maria Fernanda Violatti, o IFIX historicamente apresentou retornos mais expressivos em ciclos de cortes. Em momentos que o mercado tem uma visão mais otimista, os investidores passam a ter apetite ao risco. Por isso, buscam ativos que podem trazer mais retornos em cenários de juros mais baixos.
E uma das modalidades de fundos que são mais sensíveis ao ciclo de corte da Selic iniciado no começo de agosto pelo Comitê de Política Monetária (Copom) é os fundos de tijolo. Estes são aqueles fundos que investem em imóveis físicos. Isso se deve porque os portfólios são compostos por ativos reais, que tendem a se valorizar nesse cenário.
Entenda a análise completa, neste Cafeína.
Veja também
- Maioria dos FIIs continua sendo bons pagadores de rendimentos, diz Santander
- Fundo Hectare vive crise gerada por falta de transparência, dizem especialistas
- Fundos imobiliários alavancados têm dívidas que chegam a 80% dos ativos
- HGRU11 é o FII mais recomendado para setembro; veja ranking
- Chegou a hora dos FIIs de tijolo? Melhora do cenário macro aponta que sim